Por: Otávio Coelho

Uma questão muito importante nos dias de hoje, pois a cada momento, tudo muda, os problemas mudam, a forma de resolvê-los mudam, as pessoas mudam, não temos como pensar ou agir em empresa/negócios como antigamente, temos que pensar em como agregar proposta de valor em nossos produtos ou serviços, não somente atendendo a necessidade de nossos usuários/clientes, mas sim criando ligações emocionais com eles.

Como ser criativo?

Como ser inovador?

No último século, fundamentamos nosso modo de vida no consumo, começamos a basear nossas escolhas em atributos mais simbólicos e emocionais, tais como: origem do produto, o que é dito sobre ele por outras pessoas e até mesmo a qual “tribo” faremos parte se o adquirirmos (produto ou serviço).

Essas percepções tornaram-se características relevantes na hora da compra. Caso tenha confiança, um sentimento de paixão, podemos nos associar enquanto consumidor, pois nossa sociedade deixou de ser uma economia de produção em massa, para tornar-se uma economia de customização de massa. É importante entender melhor as rupturas vivenciadas, as quais estão gerando mudanças de paradigmas em nossa sociedade.

Tal perspectiva nos leva a repensar a nossa antiga forma de fazer negócios, forma essa que não funciona tão bem nos dias atuais. Portanto, no cenário atual dos negócios, as empresas devem ouvir o consumidor e colocá-los no centro do processo criativo do design para inovação de desenvolvimento de novos produtos ou serviços onde é fundamental que o design e o design thinking adentrem como ferramentas metodológicas para criar envolvimento, desenvolver empatia e principalmente, criar valor percebido para o cliente.

Portanto as empresas devem melhorar a capacidade de atender e servir os seus consumidores por meio de ações e estratégias criativas, verdadeiramente centradas no consumidor, caso contrário estarão fadadas ao fracasso.

O design thinking não se limita a um processo. É uma investigação em expansão infinita. A IDEO divide o processo de design thinking em etapas, as fases do design thinking como etapas lineares, mas na prática, o processo nem sempre é linear – as fases se combinam para formar uma abordagem iterativa que você pode experimentar e adaptar para se adequar ao seu desafio específico.

Assim, para construir propostas de valor inovadoras para negócios, o design e o design thinking são metodologias criativas que rompem barreiras para iniciar um processo de cultura organizacional.

Acesse o material didático pedagógico em formato de e-book interativo desenvolvido exclusivamente para dispositivo mobile, sobre a relação do design e design thinking como metodologias criativas para construção de propostas de valor inovadora em negócios, que apresenta diversas ferramentas, técnicas e métodos para criar propostas de valores em produtos ou serviços.

Otavio Coelho

Mestre em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação pelo PROFNIT ponto focal UFRR, especialização em Design e Mercado pela Faculdades Marthar Falcão e graduação em Design Gráfico pela Faculdade Estácio Atual. Atualmente é programador visual – design gráfico da Universidade Federal de Roraima. Tem experiência na área de Desenho Industrial, com ênfase em Programação Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: ilustração e identidade visual – marca.