Publicado em: 20 de novembro de 2023
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Durante este mês de novembro, a Universidade Federal de Roraima recebeu e ainda receberá diversas atividades alusivas ao Dia da Consciência Negra, data criada em 10 de novembro de 2011, através da lei nº 12.519/2011, para conscientizar sobre a história e luta dos povos africanos que foram escravizados no Brasil e que também é uma homenagem a Zumbi dos Palmares. Nesta segunda-feira (20/11) a VIII Semana de Ciências Sociais e o Seminário Sociedade e Fronteiras, eventos que terão como tema central os 30 anos do massacre de Haximu, iniciarão suas atividades com uma programação voltada ao Dia da Consciência Negra, que ocorrerá no Parlatório da UFRR a partir das 18h.

Já na terça-feira (21/11), tem início o IV Colóquio das Relações Étnico-Raciais e o Mês da Consciência Negra, eventos que ocorrerão em conjunto, no auditório do Centro de Ciências Sociais (CCH), e terão como tema “20 anos da Lei 10.639/2003 e 15 anos da Lei 11.645/2008: experiências e desafios para a implantação de uma educação antirracista”. A programação será formada por rodas de conversas, mesas redondas e palestras que promoverão discussões acerca de uma sociedade e uma educação inclusiva, além da materialização e importância das Leis Étnico-Raciais.

No início de novembro a UFRR também recebeu a programação da XVIII Semana de Letras e do II Seminário de Africanidades e Consciência, eventos que tiveram como tema “Roraima – Pluriversal e Multifaces: Terras de Encontros, Culturas e Gente”, e contaram, dentre outras atividades, com a presença do professor Francisco Alves, em sua palestra de abertura. Também ocorreram sessões de cinema com os projetos de extensão CinePsi Comunitário e Cine Inan, que exibiram, respectivamente, os filmes ‘Um dia com Jerusa’ e ‘Identidade’, obras que também abordam a temática da questão racial.

Protagonistas


Ainda como ação alusiva ao Dia da Consciência Negra, a Coordenadoria de Comunicação (Coordcom/UFRR) realizou uma campanha comemorativa, que ocorre desde 2021, e esse ano teve como personagens principais duas acadêmicas e um egresso dos cursos de graduação da UFRR. O trio foi escolhido por serem lideranças dentro de suas áreas de atuação e eles contaram um pouco sobre suas experiências dentro do mundo acadêmico e profissional.

A discente e presidente do Centro Acadêmico de Jornalismo, Elane Oliveira relata as vivências de quem se identificava com as pautas do movimento negro e que a percepção da própria identidade mudou ao ingressar na UFRR “Quando passei no vestibular, primeiro pelo Sisu, passei para Ciências Sociais e precisava fazer um vídeo falando porque eu me identificava como uma pessoa negra e, na época, me identificava como uma pessoa parda”.

Segundo Elane, assumir os espaços da academia e participar em congressos como o Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação), possibilita que “pessoas da minha cor, da minha raça, da minha condição de vida, ocupem esses espaços”, finalizou Oliveira.

Jaiane Cristina (Jay) é acadêmica e cursa o último semestre em Artes Visuais. A discente ingressou na Universidade através do Enem pelas políticas afirmativas. Segundo ela, “foi a partir da cota que o negro começou a entrar na Universidade. É a melhor opção do mundo de inclusão? Talvez não, mas é a que está servindo e sou grata a ela”, explicou Jay.

A acadêmica e artista está voltada para projetos étnico-raciais e promoveu o evento “Artistas Pretas em Cinco Expressões”. De acordo com a graduanda, seu trabalho de conclusão de curso (TCC) é baseado no evento. “Meu TCC é todo voltado para essa experiência de produzir, da visibilidade e de tudo o que foi falado pelas artistas ao longo do evento. A questão da negritude nas obras delas e como elas começaram esse processo”, esclareceu Jaiane.

Já o egresso Aurele Sounou, que veio diretamente do Benin para cursar Agronomia na UFRR em 2017, pontuou a importância de se discutir as políticas para pessoas negras na instituição. “Além da representatividade, estímulo à pesquisa e produção acadêmica, apreciar e entender a diversidade cultural é essencial para o mundo globalizado”, afirmou Sounou.

Formado em agosto de 2023, Aurele se diz animado com a nova fase “hoje em dia quero ganhar mais experiência na área de agronomia e ser um profissional que entrega soluções de qualidade para o mercado. Sem esquecer de aproveitar as oportunidades que aparecerão pra me fazer crescer”, finalizou o Engenheiro Agrônomo.

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