Publicado em: 12 de novembro de 2024
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A Universidade Federal de Roraima (UFRR) receberá nos dias 13 e 14 de novembro as atividades da Oficina Regional: “Interculturalidade na Formação de Profissionais de Saúde para o SUS”. A ação ocorrerá no Salão Nobre do prédio da reitoria e nas dependências do Centro de Ciências da Saúde, tendo público alvo: coordenadores dos cursos de graduação de Enfermagem, Medicina, Psicologia e Odontologia, e docentes e discentes pesquisadores que trabalham com o tema; instituições e pessoas que trabalham com a saúde dos povos indígenas, população de matriz africana, migrantes, assentados, e LGBTQIAPN+; representantes dos conselhos profissionais estaduais e do conselho estadual de saúde. Representantes da gestão estadual e municipal de saúde.

Segundo os responsáveis pelo projeto, a oficina tem como principais objetivos: fortalecer as competências interculturais nos cursos de graduação de saúde no contexto de atendimento às necessidades de populações em vulnerabilidades como povos indígenas, população de matriz africana, migrantes, assentados, população de rua e LGBTQIAPN+, além de reunir coordenadores, docentes e discentes dos cursos de graduação em saúde com gestores do SUS e instituições que atendam as populações vulneráveis usuárias do SUS, a fim de aproximar as discussões acadêmicas da realidade local e também analisar e propor sugestões para validar o instrumento que resultou da primeira oficina de co-criação do projeto interculturalidade.

“A interculturalidade na atenção à saúde representa uma abordagem essencial para a promoção de um sistema de saúde que seja verdadeiramente inclusivo e equitativo. Em um país como o Brasil, caracterizado por uma vasta diversidade cultural, é fundamental que os profissionais de saúde estejam sensibilizados para compreender e respeitar as diferentes culturas, tradições, crenças e práticas dos usuários. A interculturalidade não se resume apenas ao reconhecimento das diferenças, mas sim à integração dessas diversidades no cuidado em saúde, assegurando que cada indivíduo seja tratado com dignidade, compreensão e respeito as suas particularidades culturais”, explicam os responsáveis pelo projeto.

“A importância desse tema se torna ainda mais evidente quando consideramos os desafios enfrentados por populações como os povos indígenas, população de matriz africana e comunidades quilombolas, migrantes, assentados, e pessoas que vivenciam questões pertinentes a comunidade LGBTQIAPN+. Esses grupos, muitas vezes, enfrentam barreiras significativas para acessar cuidados de saúde que sejam sensíveis às suas necessidades culturais específicas. Sem uma formação adequada dos profissionais de saúde, essas barreiras podem resultar em desigualdades no acesso e na qualidade do atendimento, perpetuando as disparidades em saúde”, reforçam.

As atividades terão a presença do coordenador geral do projeto, o Fernando Menezes, o coordenador adjunto, Luiz Alberto Reis Mattos Júnior, os pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Saulo Ferreira Feitosa e Daniela da Silva Feitosa, além dos professores convidados: Luana Martins Cantanhede, Erivan Clementino, Gualberto Júnior (UFAM), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e Vitor Nina Lima, da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Dúvidas sobre as atividades podem ser enviadas para o endereço de e-mail: interculturalidadenasaude.ufpe@gmail.com .

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