EVENTO

A Universidade Federal de Roraima, por meio do Núcleo de Pesquisa Semiótica da Amazônia, recebeu na manhã desta terça-feira (10) a chancela da Cátedra da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)/Metodista de Comunicação. A cerimônia ocorreu no salão nobre da Reitoria, localizado no campus Paricarana.

Na ocasião, a Rede de Pesquisadores em Comunicação e Semiótica da Amazônia (Ranauá) foi agraciada com o reconhecimento da Federação Latino-Americana de Semiótica (FELS).

O evento contou com as presenças do reitor da UFRR, professor José Geraldo Ticianeli, da pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, professora Ana Lúcia de Souza, da secretária-adjunta de Gestão da Educação Básica do estado, professora Raimunda Rodrigues, do coordenador do Núcleo de Pesquisa Semiótica da Amazônia (NUPS), professor Maurício Zouein, do titular da Cátedra da UNESCO, professor Roberto Kiaxirí e a presidente da Federação Latino-Americana de Semiótica (FELS), professora Clotilde Peres.

O reconhecimento internacional é entregue pela relevância científica e cultural dos projetos desenvolvidos dentro da Universidade na busca pelo desenvolvimento regional. A entrega da chancela foi realizada pelo professor Roberto Kiaxirí, titular da Cátedra UNESCO, que destaca o compromisso da instituição no reconhecimento de trabalhos que buscam o desenvolvimento do Brasil. “Realizamos uma intensa análise dos grupos de pesquisa e vemos que os projetos realizados são importantes para a promoção da comunicação e da semiótica dentro do contexto amazônico”, explica o docente.

Os três projetos que receberam o reconhecimento foram: a Rede de Divulgação Científica para o Estado de Roraima, a Rede de Pesquisadores em Comunicação e Semiótica da Amazônia (Ranauá) e o Projeto Visualidades Amazônicas: Semiótica Cognitiva e Memória nas Imagens da Amazônia Brasileira (1865-2015).

A “Rede de Divulgação Científica para o Estado de Roraima” promove diversas atividades na busca por valorizar os saberes tradicionais das comunidades indígenas e locais, além de democratizar e integrar o conhecimento científico com a realidade amazônica. Já a “Rede de Pesquisadores em Comunicação e Semiótica da Amazônia” (Ranauá) reúne acadêmicos focados em investigar a complexidade dos signos, narrativas e visualidades amazônicas através da semiótica de Charles Peirce e, por último, o “Projeto Visualidades Amazônicas: Semiótica Cognitiva e Memória nas Imagens da Amazônia Brasileira (1865-2015)” busca analisar a construção imagética da Amazônia ao longo de três períodos históricos. No caso, o projeto utiliza a semiótica para compreender como as imagens fotográficas moldam a memória cultural e a identidade da região amazônica.

Além da chancela da Unesco, a Rede de Pesquisadores em Comunicação e Semiótica da Amazônia (Ranauá) recebeu uma homenagem da Federação Latino-Americana de Semiótica (FELS) pelo trabalho na busca pela valorização dos estudos semióticos na Amazônia e contribuição da Rede na disseminação dos saberes regionais. A honraria foi concedida pela presidente da FELS, professora Clotilde Perez. “É um reconhecimento pelo trabalho que a Ranauá promove não apenas em termos de pesquisa e produção científica, mas também na preocupação social com a região”, afirma a presidente.

Os projetos contemplados são de autoria do professor da UFRR e coordenador do Núcleo, Maurício Zouein, que destaca o papel da UFRR e do Núcleo de Pesquisa Semiótica da Amazônia no papel de valorização da cultura amazônica. “A chancela da Cátedra UNESCO/Metodista e o reconhecimento da FELS são frutos dos trabalhos que buscamos realizar em prol da comunidade roraimense. É a sociedade fazendo uso daquilo que nós produzimos dentro da Universidade em termos de ciência e pesquisa. Essas premiações são importantes para UFRR e para o estado, pois estamos divulgando o que temos de melhor. Muito gratificante ver o trabalho que a Universidade é capaz de produzir para a Amazônia e Brasil sendo reconhecido pelo mundo”, destaca o professor.