Publicado em: 25 de fevereiro de 2025
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A Universidade Federal de Roraima, por meio do Núcleo de Telessaúde, capacitou mais de 200 profissionais para atuar com soluções remotas de saúde em áreas indígenas. No último dia 19 de fevereiro foi encerrado um novo ciclo de capacitação para profissionais de saúde dos Distritos Especiais Indígenas (DSEIs) Yanomami e Leste.

A telessaúde é uma política nacional do Ministério da Saúde que em Roraima é gerida por meio do Núcleo da UFRR. O objetivo é tornar os serviços de saúde mais acessíveis e eficientes, especialmente em regiões remotas, como nos territórios indígenas do estado.

Para gerir essas ações, o núcleo da UFRR realiza treinamentos, além de manter plataformas e ferramentas digitais necessárias para os serviços de Telessaúde e Telemedicina/STT. Os cursos de capacitação são constantes e voltados para profissionais da saúde que atuam em áreas indígenas ou no suporte às equipes de campo.

Conforme explica a coordenação da Telessaúde da UFRR, uma vez cadastrados e capacitados, os profissionais têm acesso à plataforma de Telessaúde e Telemedicina/STT, gerida pela UFRR, e dispõem de ferramentas para oferta de serviços de Teleconsultoria, Telediagnóstico, Teleconsulta e Teleinterconsulta. “Essas ferramentas oferecem aos indígenas o acesso a médicos especialistas e outros profissionais de saúde que realizam atendimentos sem a necessidade de deslocamento. E mesmo nos casos em que o deslocamento é necessário, o encaminhamento é qualificado permitindo um atendimento especializado, o aumento da eficiência do tratamento, além da redução dos riscos e custos de uma possível complicação do quadro clínico”, explica o coordenador da Telessaúde da UFRR, professor Julio Fraulob.

Presente na capacitação, a nutricionista do DSEI Yanomami e Yekuana, Raíssa Lopes, destaca a importância da telessaúde em áreas remotas. “Em algumas localidades enfrentamos a falta do médico ou de um enfermeiro. Com a Telemedicina, o atendimento com um especialista vai proporcionar o atendimento mais qualificado para o paciente indígena”, afirma.

Já o enfermeiro, Alex Bauman, especializado em Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Tracoma e Geomitíase, também comenta sobre a agilidade que as ferramentas digitais podem proporcionar nesses casos. “Por exemplo, um paciente com uma IST teria que sair, aguardar consulta, fazer exames e voltar para casa, o que demoraria 30 dias. Com a telessaúde, a gente consegue fazer tudo para o paciente em área,” conta.

Sobre o Núcleo da UFRR

O Núcleo de Telessaúde é uma ação de extensão da Universidade Federal de Roraima, integrado ao Programa Telessaúde Brasil Redes, do Ministério da Saúde (MS). Em nível nacional, o programa visa aprimorar o atendimento no SUS, abrangendo desde a Atenção Básica até os serviços mais complexos se utilizando de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação integrando Educação Permanente em Saúde (EPS) e apoio assistencial por meio de ferramentas e tecnologias digitais.

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