GRADUAÇÃO

A Pró-reitoria de Ensino e Graduação da Universidade Federal de Roraima (PROEG/UFRR) divulgou, nesta quarta-feira (15), edital que visa selecionar três propostas de criação de novos grupos no âmbito do Programa de Educação Tutorial (PET).

As propostas devem ser enviadas à PROEG/UFRR por meio do e-mail daa.proeg@ufrr.br até o dia 31 de julho. Conforme a PROEG, essas propostas serão avaliadas pelo Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação do PET (CLAA) que coordena, avalia e acompanha o programa dentro da instituição. O comitê é composto por diversos representantes da UFRR, como tutores e discentes do PET, da Administração e das Pró-Reitorias de Ensino, Pesquisa e Extensão.

A pró-reitora de Ensino e Graduação da UFRR, Leuda Evangelista, explica que será feito primeiro uma seleção interna das propostas que depois serão submetidas a outro processo seletivo de caráter nacional. “Cada instituição pode apresentar duas propostas e no nosso caso como uma Universidade da Amazônia Legal temos direito a três propostas. A primeira seleção ocorre dentro da UFRR e todos os cursos receberam o edital. Os projetos selecionados na etapa interna são cadastrados na plataforma do MEC e aí ocorrerá a avaliação nacional”, explica a pró-reitora.

A etapa nacional tem à disposição 45 vagas sob responsabilidade do Ministério da Educação (MEC) voltadas para as instituições públicas de ensino superior brasileiras (IES Públicas).

O edital divulgado pelo MEC destaca cinco lotes com temas específicos em que devem ser enquadradas as propostas. No lote I chamado de “Rede de Integridade da Informação” são englobados temas como saúde pública, mudanças climáticas, inteligência artificial e outras tecnologias emergentes. O lote II, “Rede de Encontro de Saberes”, compreende propostas com foco em projetos com comunidades populares urbanas, do campo, quilombola ou indígenas. Além disso, os bolsistas desse lote deverão ser formados por pessoas em condição de vulnerabilidade social e econômica.  

No lote III, “Rede de Educação do Campo, das Águas e das Florestas”, as propostas deverão necessariamente estar vinculadas a um curso de licenciatura em Educação do Campo e a um grupo ou núcleo de pesquisa em Educação do Campo, das águas e das florestas. As propostas para o lote IV, denominado “Rede de Educação Antirracista”, busca promover o debate, reflexão e ações antirracistas nas instituições públicas de ensino superior e também da educação das relações étnico-raciais e educação escolar quilombola.

O Lote V voltado exclusivamente para instituições da Amazônia Legal possui propostas que abrangem ações relacionadas à Rede de Manejo Florestal Comunitário na Amazônia. O intuito é promover práticas produtivas sustentáveis e o fortalecimento do manejo florestal feito por Povos e Comunidades Tradicionais (PCT). Nesse lote também é desejável que os bolsistas sejam parte de um povo ou de uma comunidade tradicional.

O resultado final da seleção interna da UFRR será divulgado no dia 12 de agosto e o cadastro das propostas vencedoras ocorre entre os dias 13 e 15 de agosto. O edital completo e sua retificação poderão ser acessados na página da PROEG. Para mais informações ou dúvidas, os interessados podem entrar em contato no e-mail proeg@ufrr.br ou pelo telefone (95) 98113-0328.

O que é o PET?

O Programa de Educação Tutorial (PET) é desenvolvido por grupos de estudantes que tem a tutoria de um docente. Os grupos PET desenvolvem atividades acadêmicas com objetivo de aumentar a qualidade da formação acadêmica dos estudantes da graduação, introduzir novas práticas e metodologias pedagógicas, além de fortalecer os cursos de licenciatura, entre outros, objetivos.

A pró-reitora de Ensino e Graduação, Leuda Evangelista, explica a importância dos grupos pet na formação dos alunos. “Esses grupos vão trabalhar com projetos de ensino, pesquisa e extensão. O professor tutor que é da universidade pode elaborar um projeto de pesquisa em que os alunos participam com ele e isso fortalece a formação desses alunos. Esse professor também pode fazer um projeto de extensão que pode ser desenvolvido junto com os alunos em escolas ou outras unidades. Isso depende do foco do projeto e é uma ação fundamental para ajudar na formação desses futuros profissionais, além de fornecer uma ação prática da universidade junto com a comunidade”, destaca Leuda.