Publicado em: 5 de julho de 2024
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Realização do curso de 60h contou com parceria da Pastoral dos Migrantes da Diocese de Roraima e Caritas Diocesana – Foto: Divulgação

Realizado por meio de uma parceria entre o curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Roraima, a Pastoral dos Migrantes da Diocese de Roraima e Caritas Diocesana, curso de português como língua de acolhimento capacitou mães migrantes venezuelanas em Boa Vista.

A formatura ocorreu nesta quinta-feira (04) e um total de oito alunas venezuelanas receberam certificado. O curso tem um total de 60h, duração de três meses, e possui o objetivo de capacitar migrantes venezuelanos que buscam aprender a língua portuguesa para melhorar sua integração social e profissional no Brasil.

Conforme o professor do curso de Relações Internacionais da UFRR, João Carlos Jarochinski Silva, a ideia foi pensar na formação de uma turma inteiramente de mulheres. “Esse é uma disciplina de extensão do nosso curso. Dentro dela pensamos em capacitar e ajudar as mães migrantes venezuelanas. Ao todo, 21 alunos da nossa UFRR participaram do projeto com a nossa supervisão e tivemos uma grande procura formando essas migrantes venezuelanas”, explica o professor que é também responsável pela disciplina de extensão.

O curso de português foi ministrado pelos alunos de Relações Internacionais da UFRR que também realizaram a ajuda no cuidado dos filhos dessas migrantes durante as aulas e os atendimentos de pré-documentação. “Os alunos foram importantes em toda organização do projeto se alternando no cuidado das crianças, ministrando as aulas e na realização de mais de 300 atendimentos de pré-documentação”, afirma João Carlos.

A cerimônia de formatura contou com a presença de Coordenadora da Pastoral dos Migrantes e Presidenta da Caritas Diocesana, irmã Terezinha Santin, o professor da UFRR, João Carlos Jarochinski Silva, além dos alunos do curso de Relacões Internacionais da UFRR, agentes pastorais, familiares e amigos das formandas.

O professor João Carlos destaca que a experiência do curso foi positiva ultrapassando a mera questão educacional tanto para alunos como para professores. “Foi um projeto de extensão muito rico. Pensando no lado educacional para os nossos alunos vimos o engajamento de todos para fazer dar certo e eles aprenderam bastante, em questões como regularização migratória, como falar em público, comunicação em outras línguas que é um item essencial para alunos desse curso, além de responsabilidade, planejamento. Fora isso foi uma oportunidade para aprendermos como pessoa, a ter empatia, a conhecer trajetórias de vida diversas e maneiras de podermos fazer a diferença na integração dessas pessoas na nossa cidade e país”, revela ainda.

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