Publicado em: 6 de dezembro de 2023
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Atuar em cima das demandas apontadas pela comunidade acadêmica da Universidade Federal de Roraima. Esse é o principal objetivo do questionário de Autoavaliação Institucional que está recebendo respostas até o dia 15 de dezembro.

Promovido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta por docentes, técnico administrativos em educação, estudantes e representantes da sociedade civil, o questionário começou a receber respostas desde o dia 6 de novembro.

O presidente da CPA, Edilson Araújo, explicou que o trabalho da comissão é conduzir todo o processo de avaliação interna utilizando as respostas do questionário para a elaboração de um relatório anual que irá nortear as ações e planejamento da UFRR. “O processo de avaliação é basicamente pela análise dos documentos institucionais como o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), documentos de gestão e a opinião da comunidade acadêmica por meio desses questionários que são divididos por segmentos específicos para docentes, técnico administrativos em educação e discentes. Após isso fazemos as análises dos dados levantados e elaboramos um relatório que é feito anualmente ouvindo as demandas levantadas”, afirmou o presidente.

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) é um documento que norteia o desenvolvimento da UFRR representando as diretrizes e o planejamento, definindo indicadores e metas que a gestão deve acompanhar para avaliar o desempenho institucional. Feito por meio desse trabalho participativo, o PDI estabelece objetivos estratégicos para oito áreas temáticas: Ensino, Pesquisa e Pós-graduação, Extensão e Assistência Estudantil, Pessoas e Ambiência no Trabalho, Infraestrutura, Administração, Planejamento e Gestão e Desenvolvimento Institucional.

O Pró-Reitor de Planejamento (Proplan), Carlos Augusto de Carvalho destacou que a autoavaliação institucional e o PDI fazem parte de um processo sistêmico fundamental para a UFRR. “O PDI éum plano estratégico onde analisamos as situações prioritárias da Universidade. E a autoavaliação é importante, pois traz esses elementos e questões prioritárias que vamos depois colocar no PDI. A partir daí, trabalhamos com a alocação de recursos, pessoal, material, financeiro para que essas ações sejam atendidas. O processo é sistêmico. A gente não faz o PDI sem levar em conta a autoavaliação. Essa troca de informações é fundamental”, explicou.

Desta forma, as respostas da comunidade universitária no questionário de autoavaliação podem provocar mudanças e melhorias em vários setores da instituição, como na estrutura dos prédios, aumento de locais de convivência, sinalização, resolução de problemas de acessibilidade, buracos, iluminação, verificação e troca de equipamentos, questões como capacitação e formação continuada para docentes e técnicos, distribuição de servidores e até em mudanças no preço da refeição do restaurante universitário, entre outras situações. Além disso, a avaliação da CPA contribui para o credenciamento, o recredenciamento e reconhecimento de cursos de graduação.

O Pró-Reitor de Planejamento destacou alguns resultados alcançados nos últimos três anos que são frutos diretos dos anseios da comunidade acadêmica e que foram demonstrados nos questionários e relatório da autoavaliação. “A Universidade teve um avanço bastante significativo nas revitalizações dos prédios, como pintura, adequações de salas e equipamentos. Entre outras ações que são fruto das inquietudes e respostas da comunidade estão como exemplo também o aumento no número de ações de extensão. No ano de 2020 tínhamos 124 ações de extensão, estamos fechando 2023 com quase 300 ações. Tínhamos 300 alunos participando de algum projeto de extensão em 2020. Hoje temos 800 quase 900 alunos. Na assistência estudantil temos hoje mais de seis mil auxílios de assistência como bolsa, auxílio-moradia e outros.”, informou Carlos.

Participação da comunidade acadêmica é fundamental

O último relatório de Autoavaliação Institucional do ano de 2022 obteve participação de 34% dos professores, 43% dos técnicos e 23% dos alunos da graduação. Como um diagnóstico da realidade, essa autoavaliação busca sugerir novas medidas para o planejamento institucional e verificar avanços na UFRR, sendo mais do que necessária a participação de toda a comunidade universitária.

O presidente da CPA explica que a participação nesse processo de autoavaliação não é obrigatória por parte da comunidade acadêmica, mas apesar da importância os números de participação ainda não são os melhores. “Ele é considerado baixo quando comparamos com outras comissões. O ideal seria no mínimo 50% de cada segmento. Nesse ano, buscamos simplificar todo o processo elaborando um questionário rápido pelo formulário eletrônico da Microsoft para permitir um maior percentual de participação. Terá também perguntas abertas para as pessoas colocarem anseios que por acaso não foram elencados nas perguntas fechadas. Além disso, garantimos o total sigilo do participante”, afirmou Edilson Araújo.

O Pró-Reitor de Planejamento, Carlos Augusto de Carvalho destaca também a importância da participação de todos. “Não se trata de um processo obrigatório, mas de engajamento de todos. Somente um estudante, um técnico ou um professor conhece a fundo alguns pontos que precisam mudar ou continuar. Essa participação dentro da Universidade é fundamental para que tornemos a UFRR mais forte e que atenda as necessidades que forem surgindo”, observou.

Como participar?

Os formulários para participação da comunidade estão divididos em sete categorias: docente, técnico administrativo em educação, discentes de graduação presencial, discentes de graduação EAD, discentes da pós-graduação, discentes de educação profissional e discentes de educação básica. Basta acessar o formulário e responder as questões até o dia 15 de dezembro.

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