O estudante Carlos Henrique Lima de Matos, doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Agronomia da Universidade Federal de Roraima (Posagro/UFRR), está realizando doutorado sanduíche na University of the Free State, localizada em Bloemfontein, África do Sul. A experiência no exterior, viabilizada pela concessão de bolsa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), faz parte de um acordo de cooperação internacional entre as universidades que visa fortalecer a formação acadêmica dos alunos e ampliar as colaborações científicas entre as instituições envolvidas.
Carlos Matos, orientado pela Dra. Sandra Cátia Pereira Uchôa no Brasil, está sob a supervisão do Dr. Johan Van Tol na África do Sul. Durante sua estadia, ele conduzirá análises micromorfológicas dos solos, essenciais para o aprofundamento das discussões em sua tese intitulada “Planossolos da Amazônia e Pantanal: gênese e relações ambientais”. Além disso, o estudante terá acesso a laboratórios e recursos avançados, o que possibilitará a troca de conhecimentos com especialistas renomados na área de Ciência do Solo.
O estudante destaca a importância de viver essa experiência internacional para seu desenvolvimento: “Este momento é muito importante para minha formação profissional. Realizar análises relevantes para minha tese e conhecer um novo idioma são oportunidades únicas. Penso que essa experiência abrirá portas para novos estudantes e fortalecerá a parceria entre a Universidade Federal de Roraima e a University of the Free State,” comenta Matos.
O doutorado-sanduíche do estudante está previsto para continuar até 30 de setembro deste ano. Espera-se que os resultados obtidos contribuam significativamente para o avanço das pesquisas sobre lanossolos no Brasil e para o desenvolvimento de novas parcerias internacionais. Dr. Valdinar Ferreira Melo, coordenador do Posagro/UFRR, destaca a relevância dessa iniciativa: “Acreditamos que experiências como essa são fundamentais para o enriquecimento acadêmico e para a internacionalização da pesquisa desenvolvida no Brasil”, afirma Dr. Melo.