Os cursos vão ser ofertados dessa quarta-feira (23), até sexta-feira (25), de forma online

Foto: Divulgação / Telessaúde UFRR

Os cursos de formação ofertados pelo Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal de Roraima para profissionais de saúde que atuam em áreas indígenas começaram nessa quarta-feira (23). As capacitações se estendem até sexta-feira (25), de forma online. O objetivo é melhorar a assistência e a qualidade de vida da população indígena atendida por esses profissionais de saúde, por meio de ferramentas de telessaúde.

Durante os três dias, os profissionais vão aprender como solicitar consultas médicas remotas pela internet, dentro do território indígena, com direito a aula prática. A ideia é atender a todos os médicos do DSEI Yanomami, enfermeiros gestores e equipes das Unidades Básicas de Saúde Indígenas (UBSIs) na região do Surucucu, Auaris, Maturacá, Missão Catrimani, Xitei e da Casai Yanomami.  

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   💻🏹 Confira a programação:

Quarta-feira (23/10): Das 16h às 17h30

Quinta-feira (24/10): Das 16h às 17h30

Sexta-feira (25/10): Das 16h às 17h30 

TELESSAÚDE – Essa etapa faz parte da pré-inauguração do uso do Telessaúde, um Programa de Extensão da Universidade Federal de Roraima, implementador local do Programa Telessaúde Brasil Redes, instituído pela Portaria do Ministério da Saúde nº 35 de janeiro de 2007, e redefinido e ampliado por meio da Portaria MS nº 2.546, de outubro 2011. Ele é coordenado em nível nacional pelas secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e da Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS).i 

O Programa Telessaúde Brasil Redes, desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS), visa aprimorar o atendimento no SUS, abrangendo desde a Atenção Básica até os serviços mais complexos, por meio do uso de Tecnologias da Informação e Comunicação integrando Educação Permanente em Saúde (EPS) e apoio assistencial por meio de ferramentas e Tecnologias da Informação e Comunicação. E faz isso muito bem através de diversas parcerias, como a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa ( RNP) que desde 2009, colabora na criação de Núcleos de Telessaúde e oferece capacitação aos profissionais e disponibiliza serviços de comunicação e cooperação, além de promover iniciativas de inovação e pesquisa (P&D).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a Saúde Digital – ou e-saúde, como “[…] a aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação à Saúde”. Ou seja, é o conjunto de técnicas, práticas, atitudes, modos de pensar e novos valores que se desenvolvem em consequência do crescimento do espaço virtual.