Produções ganham reconhecimento e colaboram para valorização da Universidade.

O Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Roraima (UFRR) tem como uma de suas características a busca pelo desenvolvimento profissional da comunidade acadêmica, através de projetos voltados para o ensino, a pesquisa e a extensão.

Nos últimos anos, professores e alunos ganharam evidência por trabalhos produzidos junto à UFRR, contribuindo para o prestígio da Universidade dentro e fora do Estado, e com a garantia de sua missão na educação superior e na ciência brasileira.

O coordenador do Curso de Jornalismo, professor Simão Farias, destaca a influência do Curso nos resultados positivos obtidos pela comunidade acadêmica, bem como no desenvolvimento profissional dos graduandos.

“Os destaques recebidos por nossos professores e alunos valorizam o mérito do Curso de Jornalismo na formação de profissionais para o mercado local e nacional. Temos ex-alunos graduados atuando na apresentação e na função de repórter de telejornais em outros estados, como também exercendo assessorias em instituições importantes da política roraimense e federal”, afirma Simão.

Em setembro de 2019, Simão Farias foi condecorado pela Reitoria da UFRR com Menção Honrosa, pelo seu trabalho destacado no Centro de Comunicação, Letras e Artes (CCLA) e no Curso de Jornalismo. Para ele, a honraria é um reconhecimento da dedicação nos projetos.

“Valoriza o esforço da produção científica através de artigos científicos e livros, além de valorizar a produção artística da instituição. Publiquei muito após retornar do doutorado, reforçando o papel de um professor doutor em produzir ciência e arte”, explica o coordenador.

Liderança Emergente: docente da UFRR é destaque no Intercom

No ano de 2020, o professor Vilso Santi foi laureado com o Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação, concedido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), na categoria Liderança Emergente, na qual jovens doutores que se destacam por seus trabalhos e projetos são premiados.

Vilso enfatiza a participação conjunta da comunidade acadêmica e o trabalho realizado a longo prazo como essenciais para a conquista do prêmio.

“São pelo menos dez anos de atuação no Amazoom, que é o projeto que viabiliza tudo isso, e é o lugar onde tentamos combinar ensino, pesquisa e extensão para proporcionar uma formação mais integral em comunicação para nossos estudantes”, destaca Vilso.

Foca na TV: projeto vence Prêmio Sebrae de Jornalismo

Outro destaque do Curso de Jornalismo é o projeto Foca na TV. Funcionando há 5 anos, o Foca é um projeto de extensão que iniciou em parceria com a TV Universitária, e, desde o primeiro semestre deste ano, foi trazido para o laboratório do curso. A coordenadora do projeto, professora Sandra Gomes, fala sobre as perspectivas futuras.

“A gente observa que a produção pôde ser feita no curso, e essa também é uma das ideias com os novos laboratórios. Deve haver um incremento de produção quando os laboratórios começarem a trabalhar”, diz Sandra.

Em 2024, o Foca na TV ficou em primeiro lugar no Prêmio Sebrae de Jornalismo de Roraima, na categoria Jornalismo Universitário, com uma reportagem sobre um ponto de açaí localizado a 55 km da capital Boa Vista. A premiação é destinada à profissionais e universitários que se destacam com conteúdo jornalístico voltado para o empreendedorismo e os pequenos negócios. Para Sandra, a aclamação é um indicativo de que as produções do curso estão evoluindo.

“O curso produz material inovador, produtos jornalísticos inovadores, e essa é a função da academia. Ela não está aqui para servir ao mercado, para oferecer apenas o que o mercado precisa. Isso também é uma parte da especificação de Jornalismo, porém, ainda mais, é criar produtos inovadores com um diferencial de público e mercado, e o Foca se encaixa nisso”, explica a professora.

Atuando há 21 anos, NUPS é reconhecido internacionalmente

O Núcleo de Pesquisa Semiótica da Amazônia (NUPS) completou 21 anos em 2024, com diversas realizações nas áreas do jornalismo, fotojornalismo e cinema. Dentre as iniciativas destacam-se a implementação de oficinas fotográficas e instalação de lugares de memória nos municípios do interior, investimentos em livros e publicações e a realização de projeto de extensão a nível nacional, voltado para a produção cinematográfica no Sul de Roraima.

Atualmente, o NUPS conta com duas redes de pesquisa: a Rede de Divulgação Científica para o Estado de Roraima e a Rede de Pesquisadores em Comunicação e Semiótica da Amazônia (Ranauá), além do projeto de pesquisa Visualidades Amazônicas. Por conta desses trabalhos, o Núcleo recebeu o reconhecimento da Cátedra da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), dedicado a trabalhos significativos para a cultura, a educação e o desenvolvimento regional.

De acordo com o coordenador do NUPS, professor Maurício Zouein, o feito comprova a seriedade do trabalho do NUPS para a região e dá mais vigor ao compromisso da Universidade com a evolução de futuros profissionais.

“Para a UFRR, o Programa de Pós-Graduação e o Núcleo, a importância de sermos reconhecidos pela ONU por meio da UNESCO é em contribuir para ajudar a sociedade a se entender a nível de ciência, e a crescer a nível de educação”, assegura Maurício.

Apoio é o caminho para a valorização

Em meio às transformações tecnológicas e ao papel do Curso na formação crítica, científica e profissional da comunidade acadêmica, o apoio da Universidade no desenvolvimento de novos projetos contribui para a obtenção de resultados positivos como os que já foram alcançados.

“A UFRR pode fazer ainda mais para valorizar seu quadro docente e discente ao ampliar o apoio na aquisição de equipamentos para laboratórios e na cessão de bolsas para projetos de pesquisa e extensão”, conclui o professor Simão Farias.