Publicado em: 14 de março de 2025
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Encontro ocorreu no dia 10 de março, de forma remota.

Professores do Curso de Jornalismo da UFRR realizaram, no dia 10 de março, uma reunião pedagógica para discutir ações voltadas à comunidade acadêmica e fazer uma análise de pontos positivos e possíveis melhorias para o Curso.

O encontro, que aconteceu de forma remota, abordou temas como as alterações no Projeto Pedagógico (PPC), aprovado em 2025, taxas de insucesso no Curso e os novos paradigmas da comunicação e do jornalismo, para orientar o novo PPC.

O coordenador do Curso, professor Simão Farias, fez sua avaliação a respeito da reunião.

“A reunião de março serviu para mostrar a necessidade de unir trabalhos de comissões na divulgação no site e em redes sociais, e de realizar eventos para discutir temas como os impactos da inteligência artificial nas tecnologias de informação e nos eixos de formação profissional.”

Durante a conferência, o coordenador falou sobre novos paradigmas que fortalecem as discussões sobre o direcionamento do PPC, tendo como fatores principais as mudanças tecnológicas e novos cenários humanísticos.

“Estamos passando por um processo de mudanças políticas e econômicas no planeta, tivemos a pandemia que impactou o trabalho jornalístico, e, recentemente, a própria inteligência artificial, como isso impacta a formação e o exercício da comunicação”, afirma Simão.

As mudanças no PPC foram destacadas pelo professor José Tarcísio, que ressaltou as atualizações relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e ao Regulamento de Atividades Complementares. O docente mencionou a importância de divulgar essas alterações para auxiliar a comunidade.

“É uma sugestão para, já no início do semestre, a gente poder apresentar aos alunos e ajudar orientadores nesse novo formato possibilitado pelo TCC”, salienta.

A professora Vângela Morais reforçou uma novidade incluída nas reformulações: a curricularização da extensão, em modelo semelhante ao que já é feito com o estágio e atividade complementares. A medida atende à uma resolução de 2020, na qual foi orientado que a extensão fosse implementada nos currículos dos cursos de graduação brasileiros.

“Fazemos uma escuta do interesse dos alunos, eles manifestam o interesse em participar e a coordenação faz essa matrícula”, explica a professora.

Os acadêmicos podem cumprir a carga horária a partir de uma única atividade, ingressando em algum projeto de extensão do Curso, ou fazendo um apanhado de várias atividades ao longo do período de formação.

“É importante atentar que o Curso é um provedor dessas atividades, precisa oferecer oportunidades para que os alunos participem”, completa Vângela.

Com relação as taxas de insucesso, o professor Roni Petterson elaborou uma análise do relatório de 2024.1, no qual foram constados 297 registros de insucesso.

A partir dos dados apontados no levantamento, foram sugeridas ações para conter esses índices, como a criação de sistema de alertas precoces para alunos com mais de duas disciplinas em risco, implementação de mentoria com alunos veteranos bem-sucedidos e revisão de horários e distribuição de carga de trabalho no semestre.

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