Publicado em: 13 de agosto de 2023
Atualizado em: 14 de agosto de 2023
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Para celebrar o dia dos pais, a Universidade Federal de Roraima convidou Dirceu e Ayana, pai e filha, ambos professores da instituição, para compartilhar vivências que marcaram a trajetória na casa.

Em 1987, chegava ao estado de Roraima o engenheiro civil, recém-formado pela Universidade Federal da Paraíba, Dirceu Medeiros de Morais. Durante cinco anos, Dirceu trabalhou numa construtora local em obras como: Câmara Municipal de Boa Vista, reforma do antigo Palácio da Cultura, Hemocentro de Roraima, entre outras..

Em 1993 que, ao ter conhecimento do novo curso de Engenharia Civil da UFRR, Medeiros iniciou sua caminhada na instituição: atuando como Assessor da Administração Superior e elaborando as primeiras ementas curriculares do curso. Moraes ainda foi aprovado no primeiro concurso para docente e, posteriormente, trabalhou na gestão da Universidade, sendo Pró-Reitor da UFRR também nomeado como Reitor Pro Tempore.

“Muito do que o meu pai me ensinou passa pelo universo acadêmico”

Ayana Dantas de Medeiros, filha de Dirceu e Dacilene, é graduada em Arquitetura e Urbanismo (UNIFOR), mestre pela Universidade de Brasília e doutoranda (PPG/FAU/UnB). Em 2021, seguindo o caminho do pai, também tornou-se professora da Universidade Federal de Roraima, no curso de Arquitetura e Urbanismo.

De acordo com Ayana, o ambiente acadêmico sempre esteve presente na relação com o pai: “lembro de ainda pequena ir buscá-lo no trabalho, acompanhá-lo em aula práticas que eram visitas às obras, às vezes da própria UFRR, ouvir ele falar com entusiasmo de conquistas da universidade”, afirmou Dantas.

Dirceu explicou que sempre tentou orientar a filha sobre ética, moralidade, respeito e o funcionamento da UFRR. Recentemente, o professor deu entrada em seu processo de aposentadoria da instituição que integrou por 30 anos, e mesmo de saída para um merecido descanso, vê na filha a continuidade do trabalho, carinho e cuidado que ele sempre demonstrou pela UFRR. “Estou me aposentando, mas ela vai continuar aqui, vai manter o vínculo com a nossa casa.”, destacou Morais.

Já Ayana considera que a trajetória do pai reflete quem ele é e a dedicação investida na UFRR é tanta que para a professora a instituição é praticamente uma “irmã”, afinal de contas, a Universidade sempre foi vista por Dirceu como uma filha. “Não sei dizer onde acaba o papel do professor Dirceu e onde começa o meu pai”, concluiu.


Por Bhreenndo Mendes, acadêmico de Jornalismo da UFRR